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Voz que fez do fado a sua bandeira e a partir dele conquistou plateias em todo o mundo, Mariza está lançando o seu sétimo álbum de estúdio, “Mariza”, que ganha edição brasileira via Warner Music. “Já não sei ao certo quantas vezes estive no Brasil, mas sou sempre muito bem recebida e com grande carinho. Tenho recordações maravilhosas, desde a vez que passei uma temporada a gravar no Rio com o maestro Jaques Morelenbaum, sem falar da minha visita aos programas do Jô e da única Hebe Camargo”, relembra Mariza.
O vídeo clipe do single “Quem me dera” (Matias Damási), já ultrapassou a marca dos 16 milhões de views, e é um dos destaques do álbum e da turnê internacional que passa pelo Brasil em Maio, ao lado da clássica “Trigueirinha”, de António Vilar da Costa e Jorge Fernando, “Oração”, parceria de Mariza e Tiago Machado e primeira letra escrita por ela, e "Semente viva" (Flávio Gil/Mário Pacheco), que contou com a participação especial do já citado músico e arranjador brasileiro Jaques Morelenbaum.
Mariza, cujo nome foi dado em homenagem à cantora brasileira Marisa Gata Mansa, de quem seu pai era grande admirador, nasceu em Moçambique e foi ainda criança para Portugal, onde cresceu em Mouraria, um dos mais tradicionais bairros de Lisboa.
Em estúdio, a cantora contou com os músicos José Manuel Neto e Pedro Jóia, que a acompanham há tempos, além de Javier Limón, produtor atento e disposto a levar a voz de Mariza sempre mais longe, aqui em seu terceiro projeto com ela.
Do álbum Fado em Mim, de 2001, que a tornou num fenômeno mundial, já são milhões de discos vendidos, concertos, turnês e honrarias internacionais, que nunca fizeram Mariza deixar de ser a menina que comovia os vizinhos quando cantava à janela. Acima de tudo a sua voz, cada vez mais expressiva, cada vez mais maleável, cada vez mais à vontade em tudo o que escolhe para cantar.